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Mestre de obras disse que teve que "desmaiar" a jovem para estuprá-la. Ele sentia forte desejo sexual por Alice e planejou estupro há dois meses |
O mestre de obras Gildo Xavier, padrasto e assassino confesso da jovem Maria Alice de Arruda Seabra, 19 anos, confessou à polícia ter estuprado a enteada dentro do carro usado para sequestrá-la. O estupro aconteceu próximo a Paratibe, em Paulista. Ele disse em depoimento que sentia forte desejo sexual pela jovem há muito tempo, mas a ideia de estruprá-la teria surgido há cerca de dois meses. Segundo a delegada Gleide Ângelo, em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (25/6), a ideia do acusado era estuprar Alice e nunca mais voltar para casa.
"Eu tinha que 'desmaiar' ela, pois sabia que ela não ia querer, disse Gildo sobre o estupro. A motivação do crime foi a tatuagem feita pelo namorado de Alice, Valmir Arruda. Durante toda a manhã o mestre de obras prestou depoimento na sede do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), onde está acontecendo a entrevista coletiva. A delegada Gleide Ângelo, responsável pelas investigações, classificou o acusado de monstro. Familiares do próprio Gildo também afirmaram que o acusado era um monstro e deveria "nunca mais sair da cadeia."
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